sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Empunhando uma guitarra, Britta Persson usou só o acompanhamento de bateria e esporádicos fundinhos discretos pra esfregar a ferida agora há pouco, no primeiro dia da Invasão Sueca no Sesc Pompeia. Canta muito - uma mistura de Björk com Dolores O'Riordan, do Cramberries.

Trombei ela depois na saída e gastei o inglês pra confessar meus sentimentos. Nisso, aproveitei pra perguntar o nome da primeira das várias músicas novas que rolaram, que destoou do set de tão foda. Ela virou os olhinhos verdes pra cima, pensativa, e respondeu alguma coisa que não prestei atenção. Não ousei perguntar de novo.

Enfim, acabei ganhando um abraço cheio de timidez e uma dedicatória no CD. Não é bonita, longe disso. Mas fiquei instigado. Não só pela "amazing voice", como falei, mas principalmente pela terna sutileza no palco. Se for pra lembrar agora alguma melodia que possa te ajudar a entender melhor a coisa, arrisco a brittânica "In Or Out".

Agora tem o segundo tempo amanhã com Lonely Dear e Those Dancing Days, mas dificilmente dará pega.

Saca só um aperitivo do que foi com "Cliffhanger".

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