
Esse ícone da cultura eletrônica foi desenvolvido na União Soviética, no período de 1984 a 1986, pelos engenheiros de informática do Centro de Computadores da Academia Russa das Ciências Alexey Pajitnov e Dmitry Pavlovsky e pelo estudante colegial Vadim Gerasimov, na época, com 16 anos.
“O jogo tem um tipo de espírito criativo ao invés da destruição que você encontra em jogos de tiro e na maioria dos outros títulos. Nele você cria algo”, compara Pajitnov. “Você pega o caos das peças caindo aleatoriamente e as coloca juntas em um tipo de ordem. Isso dá às pessoas um ótimo sentimento”, analisa o criador. Boto fé, Pajitnov. Boto fé.
Assim que alcançou os Estados Unidos, virou sucesso mundial e vendeu mais de 125 milhões de cópias desde seu lançamento. Novas versões seguem pipocando em todas as direções, com foco no mercado de computadores, celulares e consoles menores. “O desafio para nós é apenas continuar o crescimento da franquia”, diz o vice-presidente da divisão de aparelhos móveis da Electronic Arts, que detém os direitos exclusivos do jogo para a plataforma móvel.
Quem nunca passou horas quebrando a mente nesse jogo satanicamente hipnotizante? Eu já pirei muito, um vício agudo de ficar horas compenetrado, jogando uma partida atrás da outra, sempre na nóia de bater o recorde recém-batido - e socando o controle no chão quando não conseguia. E ali ficava até minha mãe decidir puxar a tomada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário