Realmente, como haviam me falado, a cidade fica muito agradável no fim de ano. Pouca gente, carros esparsos, pais e filhos passeando pela tarde de sol. Pra desbaratinar, resolvo conhecer a Paulista. Sigo à pé pelo Zé das Medalhas e atravesso a Augusta. Aporto no cruzamento com o predio do BB e o luminoso do Itaú - ah, é evidente que tenho que voltar de noite. Passei por baixo dos metais da contrução do palco da festa da virada e ali perto, na calçada oposta, familias inteiras se amontoavam pra ouvir uma gravação (de Papai Noel, no Polo Norte, acredito eu) desejando boas festas antes de um coral de bonecos mecânecos.
Nunca tinha sacado a avenida direito. Tirando aquele mesmo assombroso horizonte de desfiladeiro de prédios, estava bem diferente do lugar que passei pra ir no Claro ano passado. Nem por isso deixei de flagrar a imensidão da perspectiva. Olha, achei que a Quinta Avenida não poderia ser muito diferente daquilo, mas agora já não sei de mais nada. Sei lá, sabe, foi o choque. Andando dei de cara com o Masp e o tal parque Trianon. Então resolvo fumar sentado na pracinha debaixo do Masp - nessa hora lamentei não estar com a câmera, era muito louca a visão lá atrás.
Antes de seguir, peguntei mais uma vez pela maldita edição do Iggy Pop - aproveitando pra sacar a gatênha de dedinho na boca que escolhia uma revista.
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Um comentário:
filiz 2007
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